A prefeitura de Cerro Azul traz algumas orientações acerca de alguns surtos de Mandarová ou (Mandorová), em lavouras de mandioca. O inseto possui o nome científico Erinnyis ello, sendo uma praga muito conhecida e fácil de reconhecer. Contudo apesar dos grandes avanços, é uma praga que ainda traz danos às lavoras.
Houve alguns relatos de agricultores que se viram surpreendidos pela voracidade da lagarta (não se estranhe que não é venenosa ou causa queimaduras na pele), danificando quase a totalidade das folhas. Acontece que as lavouras recentemente saíram do período de dormência e brotaram, com folhas novas e com pouca lignina, o que fez com que o inseto tivesse comida em abundância. No final do ciclo a lagarta vira uma pequena borboleta de cor meio amarelada, com listras na parte de trás. Cada borboleta, em condições ideais, pode gerar até 400 lagartas durante sua vida.
O importante é que o agricultor, pelo menos 2x na semana, visite a lavoura e verifique ovos e lagartas ainda pequena. Os ovos geralmente estão na parte de cima folha, facilitando sua localização. Isso é importante, pois quanto maior a lagarta, mais difícil de controlar. Em casos de alta infestação o controle químico é oneroso e traz poucos resultados, já que demora alguns dias para fazer efeito, e esse tempo já é o bastante suficiente para a lagarta causar danos severos na lavoura.
Recomenda-se que o agricultor se oriente junto a assistência técnica e casas agropecuárias, bem como utilize produtos registrados pelos órgãos oficiais no momento certo. Também pode-se fazer o uso de tecnologias biológicas, como inimigos naturais, caso disponível no mercado.
Mas lembre-se, a lagarta não aparece do dia para a noite, e é importante agir com antecedência, estando atento aos mínimos sintomas, pois o inseto tem um ciclo de vida muito rápido, mas o bastante suficiente para causar danos.
Previna-se, esteja sempre atento à lavoura.
A Secretaria de Agricultura permanece a disposição dos produtores para maiores dúvidas ligue:
Através dos telefones (whatsapp): 3662-1564; 3662-1838
Ou presencialmente
Rua José Przyada, n 80, ao lado do Sindicato Rural Patronal